segunda-feira, 11 de maio de 2009

Centenário

No dia trinta de agosto de 1990, a cidade de Pereiro completou cem anos de independêcia político-administrativa, à frete o jovem dinâmico prefeito José Irinel de Carvalh. ali estivemos participando das comemorações do evento que aconteceu na mais cordial, fraterna e carinhosa manifestação do seu povo. Tivemos o prazer, a alegria de abraçar muitos parentes, conterrâneos e amigos. Ao mesmo tempo, saboreamos com alma os doces enlevos de uma natureza serrana encantadora. Verificamos que a cidade com suas artérias multiformes, ora retas, ora sinuosas,conserva ainda a imagem original ou de nascença, apesar da modernidade que se lhe implantaram. Sobrepõe-se-lhe esbelta e majestosa a Igreja Matriz de S. Cosme e Damião, padroeiros da terra, fincada em tão próprio lugar, que poderia nomeá-la como o principal cartão de visita ao adventício. A paisagem serrana é maravilhosa. Entrecruzam-se as serras em relevos que se alternam como se fosse numa confraternização do belo físisco-geográfico. Do lado do nascente, o monte, em cujo ápice a imagem do Cristo Redentor, como se estivesse a pastorear o rebanho da minha terra natal. Dali descortina-se o panorama da cidade, o açude grande que lhe beija um lado e de um número de serras que se prolongam em vários direções. Em Meio a essa pujante natureza, os pereirenses se abraçaram, famílias e visitantes confraternizaram, comemorando um século de lutas e de glórias, A orquestração da passarada, em verda deira sinfonia, confundia-se com as alvoradas musicais cujo eco se estendia aos mais distantes recantos. Rememoram o passado, os tempos de criança, as casa onde nasceram, os homens de outras épocas. Fiquei muito alegre em ver minha terra natal cheia de fé e de esperança e o povo voltado para melhores dias. Cumprimos uma programação festivade 10 dias, qual jamais será olvidada pela sua elaboração e calou profundamente em todos os corações. Um pouco do Brasil pleno de tradições e civismo. Assim, viveu Pereiro prestigiado pelos órgãos governamentais, por todas as classes sociais, famílias tradicionais e por seus filhos ilustres.

Texto do Livro Serra dos santos cosme e damião.
Adauto Odilon da Silva.

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