segunda-feira, 11 de maio de 2009

Rufino Maia

Ao longo, recatada, na modéstia altiva,
Quase solitário como a fugir do mundo,
Estóica e bela, farmosa e pensativa,
A terra amanda do meu amor profundo.

Ei-la sobre a serra do mesmo nome, viva,
Ávida de progresso e a pensar bem fundo,
Dentro das serranias que o panorama aviva
De lindos painéis e do chão fecundo.

Como relembro a minha terra amada!
O povo simples a espargir bondade
No doce berço do natal torrão.

Suíca do meu bem, terra idolatrada,
Há semelhança em nós de liberdade
Neste teus cimos que abonam a amplidão.

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